Correndo desesperadamente com os cabelos voando para atrás na direção em que o vento ia, eu decidi deixar meus pensamentos voarem também. Deixei meus medos serem levados pelo vento, eu já estava cansada de não fazer nada por receio de perder algo. Deixei os sentimentos flutuarem entre o vento sem preocupação de perde-los, algum dia eles iriam sumir e eu não poderia correr e agarra-los novamente. O sol me inundava de calor e isso me fazia sentir livre, uma pessoa nova, uma pessoa diferente. Eu não me preocupava com meu destino, com a história que eu deveria escrever para a minha vida, nada disso fazia importância para mim. Eu queria ficar ali para sempre... Apenas eu. Um momento para fugir de tudo e todos.
Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui.
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